segunda-feira, 18 de abril de 2011

Décimo sétimo dia - 21.03.2011

Varsóvia - Polônia


1º. Movimento
Resistência polonesa

Alegro
Os poloneses se orgulham de sua história de resistência. É com entusiasmo ímpar que as pessoas mostram os monumentos e locais e falam das pessoas que marcam a resistência contra a opressão.

108-Witold Pileki
(foto da internet, sem auroria)

Pileki foi torturado e morto, em 1948, pelas autoridades comunistas.

Cantante
Witold Pileki, foi um polonês que escolheu ser preso e levado para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, com a intenção de informar os aliados das atrocidades cometidas neste campo, e também para ajudar os prisioneiros em seus processos de resistência.
Em 1943, ele consegue evadir-se de Auschwitz e toma parte do levante de Varsóvia.

      Após recolher testemunhos das atrocidades soviéticas, perseguição de polacos, internamentos em               gulags e execuções

109-Árvore veterana
em frene ao prédio onde residia Witold Pileki
      Caminhante
Estou em frente ao prédio onde ele foi preso, em Varsóvia, durante a ocupação nazista.
Aqui resiste a árvore veterana.

Agora eu penso no tempo de minha vida em que eu achava que os soviéticos eram os mocinhos da história.  



2º. Movimento
Cemitério judaico
110-Monumento às crianças vítimas do holocausto.
Cemiério judaico de Varsóvbia

Alegro
Aqui reproduzo (em ingles) o poema de uma criança judia:

The little smoggler

Through a hole,
Through a crack or a cranny
Starving yet
Stubborn and canny
Sneaky and speedt like a cat

And if pate turn against me
If that game of life and bread
Do not weep for me mother,
do not cry,
Are we not all market to die ?

Only one worry besets me
Lyung in agony, so nearly dead
Who will care for you tomorrow
Who‘ll bring you, dear mom,
A slice of bread.

Por Henryka Lazowert
(Gheto de Varsóvia, 1941).


111-Áarvore veterana. Cemitério judaico

Caminhante
No cemitério judaico em Varsóvia foi erguido um monumento às crianças mortas durante o holocausto..

Em Varsóvia, em 1939, havia 1.300.00 habitantes. Em 1945 restavam apenas 422.000 pessoas na cidade.

Caminhante
Andando por este cemitério eu sinto o quanto é sombria a nossa história.
112-Ludwig Lazarus Zamenhof

Aqui eu encontro a catacumba de Ludwig Lazarus Zamenhof, (1859-1917), polonês, inventor do esperanto, que foi a primeira língua configurada para comunicação sem fronteiras.

O monumento às crianças vítimas do holocausto é uma das coisas mais tristes do mundo.


 
3º. Movimento
Portal da morte


113-Portal da morte
Alegro
Monumentos erguidos são como batidas do coração.

Cantante
Aqui em Varsóvia, o lugar da cidade de onde partiam os judeus para os campos de concentração e extermínio alemães, é marcado com um grande muro, onde estão inscritos nomes de muitas pessoas que dali partiram para não mais voltar.

114-Texto  no portal da morte

Caminhante
Sinto um sentimento de alívio vendo os nomes das pessoas escritos neste muro. Elas, de alguma forma, continuam nos dizendo: “Eu estou aqui”. Se isso não nos basta, pelo menos alivia.

115-Tomadas parciais de nomes no portal da morte

Aqui, a árvore veterana está  por trás do muro.
É incrível, para mim, ver árvores em relevo, esculpidas na entrada do monumento.


116-Árvore veterana. Portal da morte


4º. Movimento
Museu do levante de Varsóvia

Alegro
Um grande número de crianças, trazidas pelas escolas, visitam, todos os dias, este museu.

Cantante
O museu conta a história  da resistência polonesa.
O símbolo do levante de Varsóvia é uma âncora.

Aqui encontramos textos, fotografias, objetos da época.
Muitos participantes do levante contam suas histórias durante a resistência polonesa.



117-Síimbolo do levante de Varsóvia
 


118-Nomes na parede do Musau do Levante de Varsóvia
 
Caminhante
O que mais me impressiona, dentro deste museu, é uma parede enorme que transmite o som das batidas de um coração.
Fico emocionada ao encontrar a fotografia de Wladyslaw Szpilman, o pianista que inspirou a história do filme “O pianista”.

Sons dos bombardeios alemães em Varsóvia são muito presentes no museu. Em alguns momentos parece que estou em um campo de guerra.
O museu é muito escuro. Reproduz alguns esgotos da cidade (sem a água) onde as pessoas podem entrar para sentir, um pouco, como foi estar lá embaixo.
Uma experiência muito interessante é ver um filme em 3D que nos transforma em uma mosca sobrevoando a cidade destruída.


 
5º. Movimento
Rua judaica


119-Paredes da rua judaica
 
Cantante
A rua judaica foi um dos poucos pedaços de cidade que ficaram em pé em Varsóvia, após o bombardeio do exército alemão.
Agora não se sabe o que vai acontecer com essa rua porque a área está, hoje, com um alto índice de especulação imobiliária.

Caminhante
Ao olhar os prédios eu consigo ver que nas janelas foram colocadas fotografias de pessoas, representando as que realmente moravam nesses lugares.

      É lindo ver isso!





120-Estamos todos aqui. Rua judaica
12

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