quinta-feira, 14 de abril de 2011

Décimo quarto dia - 17.03.2011

Auschwitz-Birkenau


84-Entrada do campo de extermínio de Auschwitz

1º. Movimento
Um pouco da história

85-Visão geral de uma rua
Alegro
O Memorial de Auschuwitz-Birkenau foi criado em julho de 1947.
Desde sua abertura ao público vem crescendo o número de visitantes oriundos dos mais diversos países.

86-Visitantes  por ano em Auschwitz. Fonte: http://en.auschwitz.org.pl/m

Cantante
A idéia nazista era eliminar os judeus, ciganos, homossexuais, rebeldes etc.
Os campos de extermínio foram criados para a “solução final” que seria a total extinção de todas as populações supra citadas.
Entre outras, coisas um campo de concentração podia ser composto de campos de trabalho escravo, dormitórios, latrinas, hospitais e enfermarias, câmara de gás e forno crematório.

Em Auschwitz os trabalhos de experimentos eram dirigidos pelo médico Joseph Menguele (Procurado desde o final da guerra. Morreu alguns anos atrás, no Brasil)

Ao chegarem aos campos, em geral, muitas crianças eram enviadas imediatamente para as câmaras de gás. Os homens e as mulheres ficavam separados.
Prisioneiros dos campos de concentração eram assassinados com injeção de gás letal, enforcados, fuzilados ou enviados para as câmaras de gás. Inúmeras pessoas também morriam de frio, fome, tifo e outras doenças infecto-contagiosas.
 
87-Mãe e filho. Escultura da aartista Hanna Raynzch-Brzozowska

Em Auschwitz foram enviados para as câmaras de gás lotações inteiras de trens, mesmo antes de qualquer registro de chegada ao campo.

As pessoas ao chegarem ao campo eram marcadas a ferro com um número.
Todos que sobreviveram a Auschwitz têm, até hoje, seu número como prisioneiro tatuado no braço.
Uma marca de cor era usada, na roupa, para distinguir o tipo de cada prisioneiro:
Amarelo - Judeus, com a estrela e a palavra Jude.
Vermelho - Dissidentes políticos, inclusive comunistas.
Verde - Criminosos comuns.
Púrpura (roxo) - Testemunhas de Jeová.
Azul - Imigrantes.
Castanho - Ciganos.
Negro - Lésbicas e anti-sociais (alcoólatras e idolentes).
Rosa - Homossexuais.

88-Parede de um dos blocos de Auschwitz

Caminhante
Deixo alguns sobreviventes dos campos de concentração nazistas falarem por mim:

 

Otto Frank

“Nós não podemos mais mudar o que aconteceu. A única coisa que podemos fazer é  aprender  com o passado e

compreender o que significa discriminação e perseguição de pessoas inocentes.

Acredito que é responsabilidade de todos  lutar contra  preconceitos”

(Em texto no Museu Casa de Anne Frank)

 

Ben Abraham

 “Eu passei cinco anos e meio nos campos de concentração nazistas.

Presenciei as maiores atrocidades já praticadas por homem contra homem.” Em entrevista no Recife, durante homenagem

às vítimas do Holocausto

(Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZoAcz3s8818

Acesso em 13.04.2011)

 

Henry Katina

“Pessoas idosas e inabilitadas eram levadas diretamente para as câmaras de gás.

Fomos levados a uma degradação mais baixa a que um homem pode chegar”.

(Em  reportagem de Fernanda Avelar, Belo Horizonte.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vwrue8dNDPo&feature=related

Acesso em 13.04.2011)

 

Albert Veissid

 “Quando o cerco dos aliados apertou, os prisioneiros, durante a retirada dos nazistas, morriam às centenas. Eu vi os

cadáveres.”

(Músico que tocava na orquestra de Auschwitz. Em reportagem de Sônia Bridt.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Mb0Xq7cIlA4&NR=1

Acesso em 13.04.2011)

 

Aleksander  Henryk  Laks

“Chegando em Auschwitz, os homens de um lado as mulheres do outro...

minha mãe...  foi a última vez que ví minha mãe.

Porque? Eu gostaria de saber a resposta”.

(Em repostagem do programa Fantástico, da Rede Globo.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=nNiTKvkcEJA&NR=1

Acesso: em 13.04.2011.)

 

Eva Schloss

“Por muitos anos eu venho ensinando em escolas para as pessoas saberem quais são as conseqüências da

discriminação e do ódio”.

(Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=adHJNBgbS8k

Acesso em 13.04.2011)

 

Lucille Eichengreen

“Depóis de alguns dias em Birkenau nós descobrimos que eles estavam matando as pessoas. Matando a gás e depois queimando-as. Nós podíamos sentir o  cheiro e ver a fumaça.”
Acesso: 13.04.2011)


2º. Movimento
Birkenau
89-A via férrea chegando a Birkenau


90-A última estação - Brkenau
Alegro 
O campo foi destruído pelos alemães durante sua retirada. O que vemos hoje é uma  reconstrução.

Cantante
Os trens que chegavam ao complexo tinham o seu ponto final em Birkenau.
Os alojamentos nesse campo construído com madeira, eram especialmente frios. Uma vala enorme, para fazer fogo era usada para ajudar a aquecer os dias mais frios de inverno.
Em cada beliche dormiam até seis pessoas.

91-Latrinas coletivas- Birkenau
Caminhante
Aqui tudo é extremamente frio.
Frio como o mais frio dos frios.
92-Beliches- Birkenau

3º. Movimento
A árvore veterana

93-Árvore veterana - Auschwitz

Caminhante

Eu a vejo.
Ali.
Sabedora
impassível
em seu movimento imóvel.
Cicatrizes expostas.
Agora nos observa.
Nós, os visitantes
do horror.










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